
Dá para entender a revolta dos divulgadores
 da TelexFree, investigada por suspeita de prática de pirâmide 
financeira. Afinal de contas, muitos até fizeram empréstimos ou abriram 
mão de seus empregos para entrar na empresa. Mas alguns estão passando 
dos limites. E nem estou falando das ofensas. Estou falando sobre 
ameaças de morte.
Em junho, poucos dias depois de conceder a liminar que bloqueava as 
operações da TelexFree, a juíza Thaís Khalil recebeu ameaças de morte. 
Agora quem diz ter sofrido ameaças de morte por investigar a empresa é a
 promotora de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do 
Acre, Alessandra Marques.
A promotora denunciou que as ameaças foram postadas na página pessoal
 dela no Facebook. O Ministério Público pediu proteção de policiais, que
 agora acompanham Alessandra Marques durante todo o dia. Mas a promotora
 não mudou a rotina por conta das ameaças.
A TelexFree está com as operações suspensas desde 18 de junho. Na 
próxima segunda (29), a 2ª Câmara Cível do TJ-AC analisa um agravo de 
instrumento. Se o resultado for positivo, a empresa poderá voltar a 
operar.
Fonte: Diário Pernambuco 
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