sexta-feira, 12 de julho de 2013

PROTESTOS PARAM CAPITAIS E BLOQUEIAM 48 RODOVIAS

Brasília (AE) - Apesar de motivar protestos em todos os Estados, a paralisação convocada pelas centrais sindicais foi mais forte nas cidades em que funcionários do transporte aderiram, suspendendo as atividades, e onde as manifestações conseguiram bloquear rodovias. Ocorreram atos em todas as 26 capitais e no Distrito Federal e o bloqueio de 48 estradas em 18 Estados. Essas interdições também levaram a confrontos, com feridos.
Dia Nacional de Lutas foi marcado por reivindicações genéricas  

Dia Nacional de Lutas foi marcado por reivindicações genéricas

As Polícias Civis e Militar foram informadas pelas centrais dos atos em todo o País, acompanharam a maioria e registraram poucos incidentes. Um estudante de 21 anos ficou ferido durante manifestação em Varginha (MG), ao tentar bloquear uma via - um motorista avançou sobre o grupo. Já em Embu das Artes (SP) quatro ficaram feridos em uma interdição semelhante no Rodoanel de São Paulo, em Embu das Artes. Nas capitais, o confronto mais grave ocorreu no Rio, com pelo menos quatro feridos.

Impulsionado pela falta de transporte público, o movimento teve mais força em Belo Horizonte, Vitória e Porto Alegre. Em Salvador e no Recife, a maior adesão foi pela manhã. Na capital mineira, o metrô não funcionou - apesar de uma decisão judicial determinar escala mínima - e rodoviários impediram que ônibus deixassem as estações de bairros. Parte do comércio ficou fechada, assim como as agências bancárias.

O Dia Nacional de Luta das centrais sindicais também paralisou o transporte coletivo de Porto Alegre e, consequentemente, quase todo o comércio e os serviços. Tanto o Sindicato dos Rodoviários quanto a Empresa Pública de Transporte e Circulação admitiram que todos os 1,7 mil ônibus deixaram de circular e 1,2 milhão de pessoas foram prejudicadas. Outros serviços, como o trem metropolitano e os ônibus intermunicipais, não funcionaram.

Em Vitória, o clima era de feriado, mas sem ônibus nas ruas. Manifestantes fecharam os principais acessos à ilha às 5h30 e interromperam até itinerários interestaduais. Ainda se viu clima de feriado em Manaus, com 60% do transporte parado pela manhã e comércio fechado pelo medo de manifestações. A capital teve até um ato público envolvendo cinco comunidades indígenas.
Já em Salvador, onde os trabalhadores das empresas de transporte paralisaram as atividades entre as 4 e as 8 horas, bancos, escolas e universidades públicas, o comércio popular do centro e empresas do Polo Industrial de Camaçari não funcionaram. Delegacias e hospitais só recebiam urgências.
Nas rodovias, a maior parte dos bloqueios também ocorreu pela  manhã - embora às 20 horas ainda se registrassem interdições em pelo menos cinco Estados. O maior alvo das manifestações foram rodovias federais - 32 tiveram bloqueios, que atingiram até áreas essenciais, como acessos a capitais, portos e refinarias.




fonte: tribuna do norte

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