Dezenove médicos devem desembarcar em Natal neste domingo (15).
Segundo a Secretaria de Saúde, eles vão atuar em oito cidades do estado.
Dezenove profissionais com diploma do exterior - selecionados para atuar em municípios potiguares pelo programa federal Mais Médicos - devem desembarcam na manhã deste domingo (15) em Natal. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o representante da coordenação nacional do programa, Eduardo Melo, vai ao aeroporto recepcionar os médicos às 7h50.
A coordenadora do programa Mais Médicos no Rio Grande do Norte,
Uiacy Alencar, informou que entre estes profissionais, sete são médicos
cubanos, seis são brasileiros que se formaram fora do país, dois
espanhóis, dois bolivianos, um ucraniano e um italiano. “Eles irão
trabalhar em Natal, São Tomé, Riacho de Santana, São Miguel, São Miguel do Gostoso, Macaíba, Ceará-Mirim e Touros”, acrescentou.
Ainda de acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, na
segunda-feira (16) os médicos iniciam a semana de acolhimento na
capital, oportunidade em que conhecerão os serviços de saúde e as
características da população. Após este período, os profissionais seguem
para os municípios a que foram designados a partir do dia 22.
Trabalho dos estrangeiros
Conforme previsto na Medida Provisória que criou o Mais Médicos, os
estrangeiros selecionados para atuar no programa trabalharão no Brasil
por três anos. Neste período, terão registro profissional provisório,
que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica e
apenas nas cidades a que forem designados pelo Ministério da Saúde, com
acompanhamento de tutores e supervisores. Cada médico será lotado em uma
equipe de Atenção Básica.
Como o registro é restrito à atuação no programa, não será permitido que estes profissionais atendam na rede privada ou em outros serviços de saúde, como hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), por exemplo.
“A prioridade do Ministério da Saúde é a contratação de médicos brasileiros, mas não podemos deixar a população à espera de atendimento. Por isso, vamos continuar abrindo oportunidades para que médicos de outros países possam preencher as vagas onde nenhum brasileiro quiser ir”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Como o registro é restrito à atuação no programa, não será permitido que estes profissionais atendam na rede privada ou em outros serviços de saúde, como hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), por exemplo.
“A prioridade do Ministério da Saúde é a contratação de médicos brasileiros, mas não podemos deixar a população à espera de atendimento. Por isso, vamos continuar abrindo oportunidades para que médicos de outros países possam preencher as vagas onde nenhum brasileiro quiser ir”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
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