sexta-feira, 20 de setembro de 2013

RN TEM 350 CONDENADOS PRESTANDO SERVIÇOS À COMUNIDADE, REVELA TJ


Neste primeiro semestre, 600 processos resultaram em penas alternativas
Outros 200 foram condenados ao pagamento de indenização às vítimas.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, divulgou nesta sexta-feira (20) o quantitativo atualizado de processos que foram julgados no primeiro semestre de 2013. Segundo a Central de Execução de Penas Alternativas (Cepa), 600 processos foram julgados neste período, “número avaliado, inicialmente, como positivo”, segundo o juiz coordenador do Programa Novos Rumos na Execução Penal, Gustavo Marinho. “Temos 350 pessoas cumprindo a prestação de serviços à comunidade e outras 200 que cumprem a prestação pecuniária”, acrescenta o magistrado, se referindo ao pagamento de valores em dinheiro às vítimas, dependentes, ou ainda entidades públicas ou privadas.

Ainda de acordo com o Gustavo Marinho, a Cepa recebe uma média de 100 novos processos por mês, que resultam na aplicação de penas alternativas. “Isso demonstra que a meta da celeridade processual está sendo cumprida pelo judiciário potiguar”, avalia.
 
Sem violência
“Hoje, o judiciário evita, ao máximo, optar pelo encarceramento devido ao fato dos presídios serem verdadeiras escolas do crime. Quando há previsão legal, quando é possível aplicar as penas alternativas, se evita que o indivíduo entre nesse sistema”, avalia o magistrado. Gustavo Marinho apontar também “a necessidade urgente da construção de novas unidades prisionais, que são responsabilidades do poder executivo”.

A “previsão legal” citada pelo juiz está no fato de que as penas, definidas como restritivas de direitos, são aplicadas em crimes que foram praticados sem violência ou grave ameaça, e onde não há reincidência por parte do autor do delito. Desta forma, a Cepa abrange medidas que vão desde a Limitação do Fim de Semana – que tem sido convertida em Prestação Pecuniária – até a prestação de serviços à comunidade.
Segundo a Central, os valores voltados à prestação pecuniária são depositados em uma conta única e revertidos para as instituições que recebem os prestadores de serviço à comunidade, bem como para organizações não governamentais e outras entidades cadastradas.
Fonte:G1-RN

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