A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, por decisão
unânime dos seus membros, encaminhou na tarde desta quinta-feira (9) ofício ao
Comandante da Polícia Militar, coronel Ângelo de Azevedo Dantas, sugerindo que
seja determinada a nulidade dos exames psicotécnicos, que consideraram inaptos
cerca de 80% dos participantes da última etapa para incorporação no cargo de soldado
da Polícia Militar.
“A preocupação maior hoje da sociedade do Rio Grande do
Norte é com a segurança pública. Além de ser tido um equívoco desclassificar de
forma exagerada 489 candidatos em exames psicológicos, que não estavam
incluídos no edital do concurso, a Polícia Militar está necessitando aumentar o
seu efetivo”, afirmou o presidente da Comissão de Saúde, deputado Álvaro Dias
(PMDB), que assina o documento.
A Comissão solicita ainda a republicação do edital
0005/2015, com a reabertura do prazo recursal a partir da expedição dos
respectivos laudos com a fundamentação do Código Internacional de Doenças
(CID), garantindo-se o princípio da recorribilidade.
Antes da elaboração do documento, a Comissão de Saúde, que
além de Álvaro tem como membros os deputados médicos Getúlio Rego (DEM) e
Albert Dickson (PROS), realizou uma reunião extraordinária no plenário da
Assembleia Legislativa, contando com a participação do tenente coronel Silvério
Monte, presidente da comissão médica do concurso da Polícia Militar.
O oficial da PM fez uma explanação sobre os procedimentos
adotados no concurso e considerou “uma temeridade não realizar o teste
psicológico que faz a avaliação sobre as condições necessárias para o exercício
do cargo”.
Além dos integrantes da Comissão de Saúde, participaram da
reunião o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB) e os
deputados Ricardo Motta (PROS), Fernando Mineiro (PT), Cristiane Dantas
(PCdoB), José Adécio (DEM), Galeno Torquato (PSD) e George Soares (PR) e todos
eles, de forma unânime, manifestaram apoio aos concursados.
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