domingo, 14 de julho de 2013

ESTADO TERÁ REDE DE ENSINO PROFISSIONAL

Uma das 10 unidades dos centros profissionalizantes está sendo erguida na avenida Abel Cabral, próximo à BR 101. Obras devem ser retomadas nos próximos meses e concluídas em 2014Uma das 10 unidades dos centros profissionalizantes está sendo erguida na avenida Abel Cabral, próximo à BR 101. Obras devem ser retomadas nos próximos meses e concluídas em 2014
A construção de dez centros de educação profissionalizante, anunciados desde 2010, por meio do programa “Brasil Profissional”, segue na velocidade inversa em que o Estado demanda mão de obra qualificada. As obras paralisadas há um ano e meio estão sendo retomadas, desde abril em cinco unidades. A paralisação se deu em função de ajustes no projeto inicial. A obra está orçada em R$ 17 milhões, que foram repactuados em 2011.

“Os recursos estavam prestes a serem devolvidos devido a incapacidade de execução. Fora isso, passamos um ano e meio corrigindo projetos de execução e gora estamos retomando”, explicou a secretária de educação Betânia Ramalho. A previsão é que as unidades comecem a funcionar no próximo ano.

Mais que viabilizar a construção, a Secretaria Estadual de Educação esbarra na falta de conhecimento técnico para atender esta demanda, como admite Betânia. “Não há competência instalada. É um grande desafio. A educação básica não está preparada para esse tipo de escolaridade que exige outras maneiras do conhecimento ser repassado, uma vez que conjuga currículo escolar com o conhecimento técnico voltado para determinada profissão”, avalia a secretária.

O trabalho deverá ser feito em parceria com o Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Sest) que já trabalha com a Seec na oferta de cursos do Pronatec, além de  universidades e institutos. “Iremos formar uma grande rede para atender a formação profissional também na educação básica”, frisou Ramalho.

O ensino profissionalizante é, por meio do programa federal Brasil Profissional, uma decisão de governo de construir e equipar escolas nos estados para oferecer ensino, retomando um projeto de educação profissional durante o ensino médido que foi paralisado no final da década de 1970. 

A formação é condizente com a proposta de flexibilizar e  diversificar o currículo de ensino médio, para  ser integrado ao ensino profissional, como em outros países. “Temos que dar mais opções do que apenas formar para ir para a universidade; a integração atrai mais os alunos”, afirma.

Os estados estão discutindo em conjunto como conciliar a formação técnica à formação escolar. A primeira tem currículo pré-definido. Já a formação técnica, explica a secretária, dependendo da área, exige profissionais diversificados em vários setores. A Seec já contrata junto ao Cenep, a hora-aula de alguns professores. “Deveremos trabalhar nesse modelo e pensar numa pactuação com o Sistema S”, disse.

A grade curricular ainda não foi definida, mas o Conselho Estadual de Educação (CEE) já apontou algumas demandas por cursos técnicos, como enfermagem, edificações, transações imobiliárias, guia de turismo e informática.

Além de Natal, as unidades serão erguidas em mais oito cidades do Rio Grande do Norte: Ceará-Mirim, Parnamirim, Macaíba, Extremoz, São Gonçalo, Alto do Rodrigues, Mossoró e Tibau do Sul.

Fonte: Tribuna do Norte


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